Medidas protetivas salvam vidas de mulheres vítimas de violência doméstica

Dados mostram que 164 mulheres foram vítimas de feminicídio em Minas Gerais no ano passado e, dessas, 137 não tinham medidas protetivas. Em São Paulo, foram 161 de um total de 187.

Medidas protetivas salvam vidas de mulheres vítimas de violência doméstica
Sirene de viatura policial em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV

No ano passado, só no estado de São Paulo, mais de 80 mil mulheres buscaram o documento, uma ordem judicial que determina que uma pessoa não pode se aproximar de outra, para se proteger, principalmente, de um ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento.

 

Em 2022, a Polícia Civil paulista registrou 187 feminicídios e, desse total, 161 vítimas não tinham medida protetiva. Em Minas Gerais, das 164 mulheres mortas, 137 não tinham.

 

Promotoras de justiça, delegadas e advogadas ouvidas pela reportagem são unânimes em dizer que a medida funciona, mas é preciso melhorar para que as mulheres consigam levar uma vida o mais perto do normal.

 

O governo de São Paulo abriu uma licitação em 2021 para comprar mil tornozeleiras para monitorar autores de violência que tenham medida protetiva deferida pelo Poder Judiciário, mas a compra está em análise devido a um pedido de revisão por parte de uma das empresas interessadas.

 

A orientação para mulheres vítimas de violência doméstica é sempre procurar ajuda. No momento da agressão, discar 190 para chamar a Polícia Militar. Depois, registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil e então pedir apoio a alguma instituição.

 

Autor: G1

Link: https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/03/07/exclusivo-medidas-protetivas-salvam-vidas-de-mulheres-vitimas-de-violencia-domestica.ghtml