Na estreia de Valencia, Inter perde para o Fluminense e se afasta do G-6

Com derrota por 2 a 0 no Rio, Colorado permanece com 21 pontos

Na estreia de Valencia, Inter perde para o Fluminense e se afasta do G-6
Enner Valencia fez sua primeira partida com a camisa do Inter - Foto: ALEXANDRE LOUREIRO / Agif/ESTADÃO CONTEÚDO

O Inter esperava mais na estreia de Enner Valencia. Não do equatoriano em si. Pouco acionado, quase nada pôde fazer. Mas do time como um todo. No Maracanã, o time de Mano Menezes foi dominado pelo Fluminense, levou 2 a 0 no primeiro tempo, não teve forças para buscar o resultado e, agora, está na metade da tabela do Brasileirão, longe do G-6, após 14 rodadas.

Os muitos desfalques fizeram o técnico colorado mudar os planos de dar tempo para Valencia ficar completamente em forma. Sem Alan Patrick, Mauricio e Pedro Henrique, faltaram opções para fechar o ataque. A opção de Mano foi por uma espécie de 4-3-3, com Campanharo (no lugar de Johnny, que sentiu um mal estar durante o aquecimento), Rômulo e De Pena, mais Wanderson, Luiz Adriano e Valencia. No Fluminense, Diniz também apresentou um 4-3-3, com o trio ofensivo de Keno, Cano e Lelê.


Os times levaram cerca de cinco minutos para sair da fase de estudos e tentar o ataque. A primeira oportunidade foi dos donos da casa. Keno teve espaço pela direita, deu no meio das pernas de Campanharo e bateu cruzado, John defendeu.

Apesar da chance do Flu, a partida seguiu morna. Quando atacava, o time de Diniz encontrava o adversário fechado. A equipe de Mano Menezes não trocava três passes, a não ser para recuar até o goleiro e dar chutão para Enner.

Aos 24, a superioridade do Fluminense se traduziu em gol. A bola foi cruzada da esquerda para a direita. No rebote, o lateral Samuel Xavier bateu cruzado e Cano, bem posicionado, apenas empurrou para a rede.

Mano até mexeu na estrutura do time sem trocar peças. Abriu De Pena para a direita e centralizou Valencia, em um 4-4-2. Mas mesmo assim o Fluminense continuava mandando no jogo.

Aos 39, veio o segundo gol. Que até começou em lance polêmico. Marcelo fez uma jogada pelo meio e bateu por cima da trave. A arbitragem anotou escanteio, alegando desvio na defesa. Após a cobrança, Martinelli antecipou a marcação e cabeceou sem chances para John.

Dali até o intervalo, o Inter só torceu para o tempo passar e evitar levar o terceiro. A equipe de Mano Menezes terminou o primeiro tempo sem dar nem sequer um chute na direção do gol.

O técnico mexeu na equipe no vestiário. Tirou Enner Valencia e colocou Charles Aránguiz. Com o chileno em campo, o Inter até melhorou no meio-campo. Mais inteligente e dinâmico do que os companheiros, ele passou a dar movimentação e fluidez. Faltava parceria. Mas foi em uma jogada sua que o time, após uma hora e dois minutos, concluiu pela primeira vez.

Aránguiz começou a ação pelo meio, abriu na ponta e correu na área. Ele recebeu e ajeitou de cabeça. Luiz Adriano escorou e Rômulo bateu por cima. Mano, aos 23, mexeu mais duas peças. Saíram Luiz Adriano e De Pena, entraram Alemão e Lucca.

O Fluminense esperava os contragolpes para tentar matar o jogo. Aos 25, Keno ganhou na velocidade da defesa e chutou. John defendeu. Três minutos depois, as últimas trocas: dentro Matheus Dias e Jean Dias, fora Wanderson e Campanharo.

Aos 34, o Inter teve sua melhor oportunidade. Teria sido o gol da rodada, aliás. Renê cruzou, a bola bateu na defesa e sobrou para Alemão, que ajeitou e não teve dúvida. Virou e deu uma bicicleta. A bola bateu no pé da trave e saiu.

Foi a última (e quase única) jogada ofensiva de brilho da equipe. O Fluminense controlou o jogo e comemorou a vitória na primeira partida de Diniz como técnico do time e da Seleção ao mesmo tempo.

Autor: GZH

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