EUA enviarão 1.500 soldados para a fronteira com o México, diz fonte

Tropa deve ajudar temporariamente na segurança da fronteira como parte dos preparativos para um possível aumento da imigração ilegal com a suspensão das restrições de fronteira por conta da Covid-19

EUA enviarão 1.500 soldados para a fronteira com o México, diz fonte
A lei de saúde pública em vigor desde 2020 permitiu negar pedidos de asilo e migrações por motivos de saúde pública vai expirar em 11 de maio; mais de 2,5 milhões de imigrantes devem aparecer. - Foto: CBP

O governo do presidente norte-americano Joe Bidenenviará temporariamente 1.500 soldados adicionais para ajudar na segurança da fronteira dos Estados Unidos com o México, afirmou uma autoridade dos EUA à Reuters nesta terça-feira (2), como parte dos preparativos para um possível aumento da imigração ilegal com a suspensão das restrições de fronteira por conta da Covid-19.

 

Conhecidas como Título 42, as restrições devem ser suspensas em 11 de maio. Elas permitem que as autoridades dos EUA expulsem rapidamente migrantes não mexicanos para o México sem a chance de pedir asilo.

 

Biden, um democrata que irá concorrer à reeleição em 2024, tem tido dificuldades com um número recorde de migrantes apreendidos cruzando ilegalmente a fronteira EUA-México desde que assumiu o cargo em 2021.

 

Os republicanos criticam Biden por reverter aspolíticas linha-dura do ex-presidente republicano Donald Trump, o atual favorito para a nomeação de seu partido.

 

As tropas da ativa adicionais vão complementar o trabalho da Patrulha de Fronteira dos EUA, mas não realizariam nenhuma operação de aplicação da lei, disse a fonte sob condição de anonimato. Em vez disso, realizarão atividades de monitoramento em terra e entrada de dados para liberar os oficiais da Patrulha de Fronteira, acrescentou o oficial.

 

A força irá se somar ao efetivo de cerca de 2.500 da Guarda Nacional.

 

Tropas militares dos EUA foram usadas para ajudar a proteger a fronteira em governos anteriores, incluindo os do republicano George W. Bush, o do democrata Barack Obama, e o de Trump, que mobilizaram milhares de soldados da ativa e da Guarda Nacional.

Autor: CNN Brasil

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