Rochet, do Inter, descarta status de ídolo e revela mensagem de Suárez após cobrança de pênalti
Goleiro uruguaio concedeu entrevista ao ge após brilhar na classificação diante do River Plate
Há menos de um mês no Inter, Sérgio Rochet rapidamente conquistou o respeito do vestiário e também a admiração da torcida colorada. Tanto que coube a ele bater o pênalti decisivo na classificação para as quartas de final da Libertadores diante do River Plate. Mas o experiente goleiro uruguaio, com Copa do Mundo no currículo, não se deslumbra com o bom início do clube e mantém os pés no chão.
Na manhã desta quinta-feira, na reapresentação do elenco colorado após a noite épica no Beira-Rio, Rochetconcedeu uma entrevista exclusiva ao ge e à RBS TV, cuja íntegra será publicada amanhã. O goleiro falou sobra a cobrança de pênalti que colocou o Inter nas quartas da Libertadores e descartou já ter conquistado o status de ídolo da torcida colorada.
– Eu não me considero um ídolo. Foi uma partida importante para a instituição. Eu não sou ídolo. Talvez por meu momento, minha idade, posso ser uma referência para a equipe. Aqui tem muita gente boa, importante, com uma carreira muito boa, que estão contribuindo muito para a equipe, para os jovens que vêm da base. Por sorte, pude bater um pênalti que para mim teve a mesma importância que todos os outros, o meu só foi o último. O trabalho foi de todo o time, de toda a gente do clube, da comissão técnica, que fez de tudo para reverter essa decisão, que era muito difícil – declarou.
O uruguaio também revelou que recebeu uma mensagem do compatriota Luis Suárez após brilhar na classificação colorada. Ele e o atual centroavante do Grêmio já compartilharam os vestiários na seleção do Uruguai e também no Nacional, de Montevidéu. O camisa 9 do rival, inclusive, se colocou à disposição para ajudar Rochet e sua família na adaptação a Porto Alegre.
– Eu já conhecia ele (Suárez) da seleção. Fizemos uma boa relação. No último ano no Nacional, fizemos ainda muito mais, ficamos mais próximos. No momento em que cheguei aqui, ele se colocou à disposição para me ajudar em qualquer coisa que eu precisasse. Falo praticamente diariamente com ele, ainda não tivemos a possibilidade de poder nos juntar, falar e tomar um mate – disse Rochet.
– Ele me felicitou, mas também fez uma brincadeira. "Os goleiros têm que pegar", ele falou. E estava certo. Eu sou o goleiro e tenho que pegar a bola, não tem o que fazer. Brincamos um pouco. É um cara bom que sempre está querendo o melhor para mim. Eu também desejo o melhor para ele. Uma pessoa que me ajudou muito na seleção, me fez crescer muito no Nacional. É recíproco – completou.
Autor: Globo Esporte